O PlayStation 5 atingiu um marco sem precedentes para a Sony: de acordo com Hideaki Nishino, CEO da divisão PlayStation, o ciclo do PS5 já gerou US$ 136 bilhões em receita desde 2020 — ultrapassando o desempenho financeiro de gerações anteriores.
Para efeito de comparação, o ciclo do PlayStation 4 (2013 a 2019) rendeu cerca de US$ 107 bilhões. Antes disso, o PS3 acumulou US$ 71 bilhões, o PS2 chegou a US$ 44 bilhões e o PlayStation original alcançou US$ 24 bilhões, segundo dados internos da Sony.
Os números levam em consideração a taxa média de câmbio do dólar frente ao iene japonês ao longo dos anos, garantindo que comparações sejam mais justas entre diferentes períodos econômicos.
Por que o PS5 está tão à frente?
Embora os valores incluam ainda receitas relacionadas ao PS4 (venda de jogos, DLCs, licenças), o desempenho do PS5 se destaca mesmo em meio a um cenário econômico desafiador. A Sony concedeu reajustes de preço em várias regiões, justificando que isso foi necessário para manter a sustentabilidade dos negócios.
Nishino destacou que o sucesso da marca não está restrito ao hardware. Para ele, PlayStation é um ecossistema completo: hardware + software + comunidade + serviços. Ele enfatizou que a PlayStation Store, presente desde o PS3 (lançada em 2006), continua desempenhando papel central no modelo de negócios, gerando receita recorrente e fortalecendo o vínculo entre jogadores e desenvolvedores.
Outro ponto que o executivo mencionou é o uso estratégico de dados dos usuários para personalizar experiências e auxiliar estúdios a atingirem públicos mais engajados. Ele também fez um apelo especial ao mercado japonês:
“A demanda por jogos japoneses está aumentando em todo o mundo. As editoras japonesas têm sido essenciais para o sucesso do PlayStation desde o início … acredito que continuaremos a ser um centro de divulgação de excelentes conteúdos japoneses para o mundo.”
